Segundo a ONU, 11 mulheres e 13 crianças estão entre as vítimas dos intensos ataques para expulsar rebeldes da região
Meninos feridos em um hospital de campanha choram após ataques aéreos sobre o Alepo (Abdalrhman Ismail/Reuters)
Forças pró-governo sírias executaram ao menos 82 civis, incluindo mulheres e crianças, em quatro distritos de Alepo, informou nesta terça-feira a Organização das Nações Unidas (ONU). A região sofre com uma feroz batalha para expulsar os grupos rebeldes, cuja presença estaria reduzida a uma superfície menor do que um quilômetro quadrado, segundo a ONU. De acordo com o site local Aleppo24, houve pelo menos um caso de uma criança queimada viva.
De acordo com o porta-voz do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, há onze mulheres e treze crianças entre as vítimas do massacre recente. Também há informações de que os corpos estão nas ruas e não podem ser recolhidos por causa dos permanentes bombardeios. “Estamos cheios com o mais profundo pesar por aqueles que permanecem neste último canto infernal”, afirmou Colville.
É difícil precisar quantas pessoas seguem presas nos últimos bairros controlados por rebeldes, que são alvos de intensos bombardeios de tropas da coalizão pró-governo. Segundo a rede BBC, um oficial americano que trabalha para retirar civis da região acredita que cerca de 50.000 estão encurralados.
Tanto a ONU quanto a Cruz Vermelha internacional pediram às forças do ditador Bashar Assad e seus aliados que parem o bombardeio, para garantir a evacuação segura de inocentes. A Rússia, principal apoiadora do governo do sírio, rejeitou esforços recentes de uma trégua humanitária e insistiu que as atrocidades na região “estão sendo cometidas por grupos terroristas”, como chamam os rebeldes.
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